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Foi na capital Pernambucana que povos indígenas, de terreiros, ciganos, comunidades quilombolas, jovens rurais, pescadores artesanais, acampados, assentados de reforma agrária, atingidos por barragem, além de pesquisadores, professores, técnicos e estudantes se reuniram nos dias 22, 23 e 24, no campo de futebol do Campus Dois Irmãos, em Recife para participarem da II Jornada dos Povos de Pernambuco, o II Seminário Internacional de Agroecologia e o III Seminário de Agroecologia de Pernambuco. Do Centro de Educação Comunitária Rural (Cecor), participaram a coordenadora pedagógica Kelle Souza, a segunda secretária Maria Silvolúsia Mendes e a técnica Andréa Oliveira.
A troca de experiências aconteceu por meio de instalações pedagógicas, apresentações culturais, feira de saberes e sabores, tendo como foco o tema: “Diálogo de Conhecimentos em Agroecologia: Terra, Território e Soberania Alimentar”. De acordo com Andréa Oliveira, os dias foram ricos pela multipluralidade de povos e conhecimentos. “Um dos pontos interessantes foi a discursão sobre a realidade dos jovens camponeses e seus direitos, inclusive ao acesso a créditos e à assistência técnica”, destacou.
Os principais eixos temáticos foram os impactos e conflitos gerados pelo agronegócio e pelos projetos que ameaçam a terra, a água, o território e a soberania alimentar das comunidades, dos povos tradicionais e movimentos sociais em Pernambuco. Segundo Kelle Souza, o Seminário buscou alertar as lideranças que já trabalham com agroecologia, principalmente a sociedade acadêmica que, às vezes, só pensa em gerar lucros sem se preocupar com o meio ambiente.
“Infelizmente alguns formandos saem das universidades pensando em ganhar dinheiro e pouco se preocupam com o meio ambiente. Isso é lamentável porque no futuro a gente pode ter dinheiro, mas não teremos água, solo para plantar, nem espaço para viver, respirar. Precisamos acordar para não privatizarmos a vida humana”, alerta Kelle Souza. O evento foi promovido pelo Núcleo de Agroecologia e Campesinato (NAC/UFRPE), em parceria com movimentos sociais e instituições do Estado e da sociedade civil.
Fonte: ASCOM CECOR
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