Início /
Notícias

12/11/2014

Comunicadores/as reinauguram olhar sobre sistematização de famílias em oficina










Por Gabriel Ramos (Chapada), Ronaldo Eli (ASACom) e Kátia Gonçalves (Cecor)

Lançar um olhar mais sensível sobre as experiências de famílias do Semiárido através do processo de sistematização foi o objetivo da Oficina de Sistematização realizada em Triunfo, no Sertão do Pajeú, onde comunicadores e comunicadoras de Pernambuco, além de técnicos/as de campo das organizações da ASA-PE, debruçaram-se sobre as reflexões teóricas e práticas deste processo durante os dias 4, 5 e 6 de novembro.  

Na perspectiva do comunicador da ASACom, Ronaldo Eli, o momento mais esperado foi o das visitas às experiências em campo. “Todos queriam colocar os pés na terra e a mão na massa, construindo o diálogo e o envolvimento para cumprir a responsabilidade de contar a história e traduzir os ensinamentos de agricultores e agricultoras familiares que se dispuseram a participar”, comenta. 
 

Portanto, foi com esta gana de redescobrir as experiências com um olhar mais aprimorado e estimulado pelo debate teórico, que os/as comunicadores/as partiram para as visitas, no segundo dia, nos municípios de Triunfo, Serra Talhada e Santa Cruz da Baixa Verde. A partir delas foram produzidos boletins e banners, no modelo de O Candeeiro, construído pela ASA. 

No primeiro dia, debates e pensamentos trouxeram elementos para subsidiar o aprendizado e a ação prática coletiva. Logo pela manhã, foi feito um resgate da linha do tempo da comunicação na Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) realizado pelo coordenador executivo da ASA-PE, Manoel dos Anjos, e uma exposição sobre a prática de sistematização de experiências na Articulação, com a contribuição do comunicador da Assessoria da Comunicação da ASA(ASACom), Ronaldo Eli, e da comunicadora da ONG Chapada, Mariana Landim.
 
Ao avaliar a oficina, Manoel aponta que este é um momento que traz qualidade para o processo de sistematização. “Acho que de todo Semiárido, em especial o pernambucano, há uma diversidade de experiências que são muito importantes para serem difundidas e esse processo de aprimoramento da sistematização de experiências é interessante, pois foca e contribui na formação não só dos/as comunicadores/as, mas também da própria equipe técnica das organizações”. 
 
Ainda no primeiro dia, o período da tarde foi reservado para a exibição do vídeo De Agricultor para Agricultor que trouxe elementos para a construção das orientações metodológicas para a sistematização, logo antes da apresentação das experiências que seriam visitadas no dia seguinte e da elaboração do roteiro dessas visitas, realizadas pelas comunicadoras da Adessu, Iêda Simão, e do Centro Sabiá, Sara Brito.

A atividade integrou ainda mais comunicadores/as, técnicos/as e todos/as que  participaram. O material foi socializado e avaliado em carrossel, com todos/as opinando e contribuindo sobre todos os textos. Por fim, a avaliação em roda, antecedida por uma oração, revelou a riqueza da atividade que segundo o comunicador do Serta, Romário Henrique, proporcionou momentos de reflexão e construção coletiva a partir do diálogo e das experiências múltiplas dos/as participantes. "Após conhecer famílias, tivemos um momento para juntar tudo no papel e socializar com o outro. E teve o grande momento que foi o de ouvir. Talvez a grande lição da oficina", considera.


« Voltar
Este website utiliza cookies

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais