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O dia 13 de maio marca a abolição da escravatura no Brasil e é também o Dia Nacional de Denúncia do Racismo. Essa será a primeira marcha nacional dos movimentos de mulheres negras. O objetivo, segundo manifesto da marcha, disponível na internet, é "denunciar a ação sistemática do racismo e do sexismo com que somos atingidas diariamente mediante a conivência do poder público e da sociedade, com a manutenção de uma rede de privilégios e de vantagens que nos expropriam oportunidades de condição e plena participação da vida social”.
O manifesto destaca que as mulheres negras são 49 milhões, 25% da população brasileira. A violência está entre os maiores problemas enfrentados pelo grupo social, junto com acesso a saúde de qualidade e liberdade e respeito ao culto de divindades de matriz africana. Segundo a coordenadora estadual do Movimento Negro Unificado (MNU/MG) e integrante do comitê organizador da marcha, Angela Gomes, 70% das mulheres negras morrem dentro do espaço doméstico e isto é ignorado pelos dados oficiais.
"Não estamos reivindicando só a vida dos negros. Nós, mulheres negras, estamos reivindicando nosso projeto de vida, a gente tem um projeto de vida que não é esse projeto que está colocado ali", diz. Ela acrescenta que foi a população negra que teve papel fundamental na construção do Brasil. "Há 300 anos não temos reparação da nossa história. Ao contrário, mulheres negras ganham 48% do salário das mulheres brancas na mesma função", comparou.
Fonte: Agência Brasil
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