Cecor – Centro de Educação Comunitária Rural
Novembro

Cecor constrói 450 cisternas com apoio da Fundação Banco do Brasil


 

Cisternas em processo de construção no município de São José do Belmonte, Sertão Central

Todos têm direitos fundamentais de acesso a terra, água para beber, para higiene e produção de alimentos, princípio base do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA). Desde que surgiu, em 2007, até março de 2014, o P1+2 já construiu aproximadamente 26.000 mil Cisternas Calçadão, 8.500 Cisternas Enxurrada, 1.050 Barragens Subterrâneas, 800 Tanques de Pedra, 500 Bombas D’água Popular (BAPs), 6.500 Barreiros Trincheira e 1.800 Barraginhas, espalhando segurança hídrica e alimentar pelo Semiárido brasileiro.

Fortalecendo a rede ASA na implementação de tecnologias de convivência com o Semiárido, o Centro de Educação Comunitária Rural (Cecor) executa o P1+2 desde o último mês de março em mais cinco municípios do Sertão Pernambucano, com financiamento da Fundação Banco do Brasil (FBB). São 225 Cisternas Calçadão e 225 Cisternas Enxurrada sendo construídas nos municípios de São José do Belmonte e Mirandiba (Sertão Central), Quixaba, Flores e Santa Terezinha (Sertão do Pajeú).

“A melhor estratégia para às famílias que vivem no Semiárido enfrentarem os períodos de estiagem é armazenar água, assim conseguem produzir alimentos e ainda gerar renda. Um processo que envolve diversos atores e vem dando respostas às necessidades da região através de programas como o P1+2, que além de estrutura hídrica descontrói a ideia de que a falta de chuvas é o grande problema do Semiárido brasileiro”, explica o Coordenador do Cecor, Expedito Brito.

Ele ainda destaca a importância da Fundação Banco do Brasil apoiar o programa. “O apoio da FBB trás um peso maior para o P1+2, isso mostra que os investimentos que antes eram destinados apenas aos grandes projetos, já estão sendo aplicados em tecnologias sociais, fortalecendo essa estratégia”, completa.

Além das cisternas, P1+2 ainda oferece às famílias formação em Gestão de Água para Produção de Alimentos (GAPA), Manejo de Sistema Simplificado de Água para Produção (SISMA), capacitação de comissões municipais e de pedreiros, capacitação de casa de sementes e viveiro de mudas, intercâmbios interestadual e intermunicipal para socialização de experiências, encontros avaliativos (comunitário/municipal e territorial) e caráter produtivo.

“No caráter produtivo estamos trabalhando com três linhas de apoio: hortas, criação de galinhas de capoeira e capriovinocultura, possibilitando às famílias que recebem a segunda água a oportunidade para melhorar suas rendas”, informa o educador social, Valdir Vieira.

Tecnologias

A Cisterna Calçadão capta a água de chuva por meio de um calçadão de cimento de 200 m², construído sobre o solo. Com essa área do calçadão, 300 mm de chuva são suficientes para encher a cisterna, que tem capacidade para 52 mil litros.  

A Cisterna Enxurrada tem capacidade para acumular 52 mil litros e é construída dentro da terra, ficando somente a cobertura de forma cônica acima da superfície. O terreno é utilizado como área de captação. Quando chove, a água escorre pela terra e antes de cair para a cisterna passa por decantadores que filtram a areia e outros detritos que possam seguir junto com a água, impedindo o acúmulo no fundo do reservatório. (www.asabrasil.org.br)

Núcelo de Comunicação - Cecor
Juliana Lima (87) 9962 1987
Kátia Gonçalves (87) 9951 5362


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