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18/06/2015

Ritmos culturais deram brilho aos 15 anos da Feira Agroecológica de Serra Talhada










 Pernambuco é famoso por ser um grande palco para as mais diversas manifestações culturais, e quando se trata do Sertão, os ritmos, as danças, músicas, crenças, artes, originalidade e colorido são fortalecidos por quem apresenta e aplaudidos por quem assiste. Foi com esse sabor cultural que a festa de aniversário de 15 anos da Feira Agroecológica de Serra Talhada foi comemorada, no dia 13 de junho.

A partir das 7h, o grupo de dança ‘Folha Outonais’ iniciou as comemorações com uma grande roda, em ritmo de ciranda.  Logo depois, a Praça Sérgio Magalhães foi palco para o espetáculo “O Funeral de João de Rita”, que trouxe como reflexão os males do uso dos agrotóxicos. Na sequência, o grupo Herdeiros do Xaxado, da Fundação Cabras de Lampião, fez consumidores/as e participantes arrastarem as alparcatas para dançar o ritmo divulgado no Nordeste  pelos cangaceiros Maria Bonita e Lampião.

As famílias agricultoras prepararam um delicioso café da manhã agroecológico para recepcionar cada um/a que por lá chegava. E como junho é o mês das festas juninas embaladas pelo tradicional forró pé de serra, no aniversário da FAST também não faltou. Além das apresentações, houve debates sobre a importância de consumir produtos livres de agrotóxicos, alertou o coordenador de Articulação do Centro de Educação Comunitária Rural (Cecor), Manoel Barbosa dos Anjos.

“Forte é a força dessas agricultoras e agricultores dos municípios de Serra Talhada, Santa Cruz da Baixa Verde e Triunfo. São 15 anos lutando contra o uso de venenos e sempre a favor da produção de alimentos saudáveis para eles/as e nós, consumidores/as. Enquanto o Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta que o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking de países que utilizam agrotóxicos, afirmando que já ultrapassamos a marca de 1 milhão de toneladas por ano, essas 16 famílias fazem a diferença no Semiárido Pernambucano. Por isso, parabenizamos e incentivamos à FAST”, alertou Manoel.

E depois de várias apresentações e reflexões, chegou a hora de cortar o bolo. As/os aniversariantes receberam os parabéns muito felizes e com a certeza de que a luta continua. “Precisamos comemorar com alegria. Não é fácil produzir corretamente no campo, mas somos fortes e acreditamos na agroecologia”, disse a agricultora Maria Silvolúsia Mendes.

No encerramento foi realizado um bingo de um bode. A festa de aniversário contou com o apoio da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE) e das ONG’s: Cecor, Centro Sabiá e Adessu Baixa Verde.

 

Fonte: ASCOM CECOR


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