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24/10/2014

Técnica do Cecor conta uma história permeada de grandes mudanças




 Por Andréa Oliveira

                     Não sou uma pessoa de me expor a muitos, os que convivem comigo sabem bem que não sou uma pessoa de holofotes. Mais vejo tantos jovens durantes essa eleição falando em mudanças, mudanças e mudanças, em corrupção, quadrilhas. Bom, pois bem vou falar de mudança. Não mudança que eu vi em TV ou rádio ou de alguém falar, mais de mudanças que eu PRESENCIEI. Vou explicar, terminei o segundo grau sem nenhuma perspectiva de trabalho, fazer um curso superior estava fora do meu alcance (a única faculdade de minha cidade era cara para mim). Então resolvi fazer o curso de técnica agrícola aqui mesmo em Serra Talhada. Terminado o curso soube que tinha vaga para técnico agrícola em uma ONG, deixei meu currículo e fui selecionada. Consegui meu primeiro emprego em um projeto de assistência técnica para comunidade e assentamentos da zona rural. Assim passei a conhecer a região do semiárido (apesar de já morar nela), vi muitas coisas no período de 2004 a 2007, um povo sofrido mais também muito guerreiro, a dificuldade para consegui água para o próprio consumo era grande, muitos andavam quilômetros para consegui água para beber. Porém nessa época começava um projeto do governo federal de implantação de cisterna na zona rural do semiárido brasileiro, seria APENAS UM MILHÃO de cisterna. Nesse período também chegou a UFRPE aqui no sertão e eu tive a oportunidade de deixar o trabalho e estudar novamente. Concluir o curso de Agronomia, e mais uma vez tive a oportunidade de trabalhar com meu povo do sertão. Hoje Engenheira Agrônoma volto à zona rural mais uma vez por meio de um projeto de assistência técnica do governo federal e vejo a mudança que aconteceu no período que estive na universidade. Ainda existem muitos problemas minha gente, dificuldades ainda existem e sempre vão existir. Porém as agricultoras que andavam quilômetros a pé para buscar água não andam mais, pois aquele projeto das cisternas chegou a suas casas. Agora já esta sendo implantada a segunda água que é a cisterna voltada para a produção. Feiras agroecológicas, jovens da zona rural capacitados, assistência técnica para pequenos produtores, revitalização de riachos, filhos de agricultores tendo acesso a curso superior são mudanças que eu presencie não foi à mídia que vejo na TV ou na internet. São transformações de vida diária, e eu falo com a autoridade de quem vive diariamente essa mudança. Sei bem que o Brasil tem vários outros problemas que não é só o nordeste que precisa de investimentos, porém nossa região era tida como a “irmã pobre” da família. Bom, por fim a mudança foi tão grande que ontem 50 mil pessoas estiveram presente em Petrolina em um ato?#‎PeloSemiáridoDilma13, e eu estive presente com muitas outras pessoas que assim como eu tiveram, tem e terão mudanças em suas vidas.

Fonte: ASCOM CECOR


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