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11/08/2014

Campanha contra os agrotóxicos fortalece os princípios da agroecologia






Refletir com atividades criativas o contexto dos assentamentos e escolas do campo, orientar sobre os riscos do uso de agrotóxicos e reafirmar as discussões acerca dos princípios da agroecologia, esses são os principais objetivos da campanha "Extremo Sul pela Vida, Agrotóxicos Zero”.

Lançada em maio deste ano, as atividades em torno da campanha servem para defender o princípio da soberania alimentar e fortalecer o debate da agroecologia para os camponeses.

Estes compromissos procuram eliminar o uso de agrotóxicos e de sementes transgênicas do manejo produtivo dos assentamentos e acampamentos do MST.

De acordo com Julia Lopez, do setor de produção do MST, “a campanha está sendo uma forte ferramenta de sensibilização e formação de nossos trabalhadores e trabalhadoras rurais. A ideia é fortalecer o debate em torno da agroecologia e construir espaços para se discutir e refletir sobre a maneira como produzimos”. 

As ações estão vinculadas à Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, que constrói a nível nacional um debate acerca do uso de defensivos agrícolas, denunciando-os como causadores de diversas doenças ao ser humano e a degradação do meio ambiente.

Na Bahia, a campanha toma dimensões mais locais. Os diálogos sobre produção com os assentados e acampados se constrói com o uso de mecanismos educativos e produtivos de acordo com a realidade do estado.

Acompanhando todo o processo de formação e contribuindo com as metodologias educativas, a Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto, composta por profissionais de diversas áreas, estão sendo os parceiros neste processo de capacitação e formação.

Até então, os debates da campanha acontecem em todos os espaços de encontros, reuniões, assembleias e grupos de estudos. A proposta central é envolver todos os núcleos de família e setores do MST para se engajar nesta bandeira agroecológica e difundir as discussões em diversas localidades.

Saadia Oliveira, do Coletivo de Comunicação e Cultura, afirma que “70% das famílias assentadas e acampadas na região do extremo sul da Bahia não utilizam mais agrotóxicos no cultivo de suas produções”.

Para ela, o mais importante deste espaço é poder ver a participação massiva das famílias Sem Terra no processo de formação e capacitação.

Fonte: MST


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